Como já tardava a escrever...
(c) http://www.gnr.pt/portal/internet/sepna/
Numa pesquisa surgiu-me a página SEPNA (Serviço de Protecção da Natureza e do Ambiente) da GNR, a Polícia Ambiental Nacional ou a chamada Brigada Verde da GNR. Veio substituir a saudosa Guarda Florestal... que muito contribuiu para o que ainda hoje resiste das nossas florestas... (À pouco tempo fiquei a saber que um tive um tio-avô guarda florestal que morreu em serviço - talvez venha daí o meu gene...)
Em qualquer serra deste País se vêem as ruínas (na maior parte dos casos) das antigas "casas do guarda"... É triste pensar que na altura em que o País vivia uma ditadura havia uma política de protecção de florestas bem organizada... e agora numa democracia o ICN(B) (alterou-se o nome nem sei bem porquê? Tradição em Portugal) nem dinheiro tem por vezes (ou muitas) para telefone, gasóleo etc, quanto mais para contratar mais pessoal especializado... quando há n licenciados da área do ambiente sem trabalho?! Só para referir um exemplo há cerca de 2 anos atrás tive conhecimento que para a Paisagem Protegida da Serra de Montejunto apenas havia uma pessoa, era ele o vigilante, o recepcionista... o investigador, etc. para a serra toda???! Como é possível proteger a Natureza, estudá-la, preservá-la assim?! Só com muito amor e sacrifício, diria eu...
Bem pelo menos temos, legalmente, desde Fevereiro de 2006, através do DL 22/2006 e da Portª 798/2006, o SEPNA.
Qualquer situação de ilegalidade podemos apresentar queixa através de um formulário electrónico bastante prático. No site http://www.gnr.pt/portal/internet/sepna/ procurar "SOS Ambiente" e é fácil...
Mas o melhor é dar uma olhadela pelo site e ver qual a a responsabilidade desta brigada verde...
A mascote (figura acima) "guarda natureza" representa um lince, esperemos que a sua presença no terreno não seja tão rara ou inexistente como o lince-ibérico (mais uma prova da nossa intervenção desregrada na Natureza).Está na altura de agir, não se pode ficar complacente com atentados, por mínimos que sejam, ao nosso património natural, um bem cada vez mais raro...
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